Petrobras vende Liquigás por R$ 3,7 bilhões para consórcio de Copagaz e Itaúsa

Petrobras vende Liquigás por R$ 3,7 bilhões para consórcio de Copagaz e Itaúsa

7 de novembro de 2019 0 Por redacao

cordo com a Petrobras ainda depende de aval do Cade

A Liquigás foi vendida por R$ 3,7 bilhões para o grupo formado por Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano. A empresa é a subsidiária da Petrobras que opera no segmento de gás de cozinha e está no plano de desinvestimento da estatal.

Com o acordo, as duas compradoras roubam a liderança de mercado da concorrente Ultragaz, que já havia tentado comprar a Liquigás. A conclusão do negócio depende de aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Em agosto, a Petrobras já havia informado que o consórcio havia apresentado a melhor oferta pela Liquigás e que a próxima etapa seria a negociação de contratos.

É a segunda vez que a Petrobras tenta vender a Liquigás, que é a segunda maior empresa do segmento. No início de 2018, o Cade vetou operação de R$ 2,8 bilhões com o grupo Ultra, que já controla a líder no segmento, a Ultragaz.

Atualmente a Copagaz tem 9% do mercado e, com a compra da Liquigás, crescerá para 27%. A Nacional Gás, que tem 18%, crescerá para 23%. Já a Ultragaz, atualmente líder do setor, passará a ser a terceira maior empresa.

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O consórcio chamado para negociar disputou a empresa com outros dois interessados: o fundo de investimentos Mubadala e consórcio formado pela GP Investimentos e a distribuidora de gás de botijão Consigaz.

A expectativa do mercado é que o consórcio vencedor fatie a empresa para evitar questionamentos dos órgãos de defesa da concorrência. A Copagaz, por exemplo, tem forte participação nos mercados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com mais de 30% das vendas, e teria dificuldades em ficar com a fatia da Liquigás.

Já a Nacional Gás Butano tem presença mais forte em estados do Nordeste —é dona de quase metade das vendas na Paraíba e no Maranhão, por exemplo.

Para evitar problemas com o Cade, como na tentativa anterior de venda da subsidiária, a Petrobras impôs restrições aos participantes do processo atual, determinando que empresas já com participação relevante no mercado brasileiro participassem apenas com ofertas conjuntas.

Essa é a terceira venda relevante da Petrobras no ano. A companhia abriu mão do controle da BR Distribuidora por meio da venda de ações em Bolsa realizada em junho, em operação que movimentou quase R$ 9 bilhões.

Antes, a estatal havia vendido a TAG (de gasodutos) por R$ 33,5 bilhões.

Fonte: Folha de São Paulo